terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Paróquia Santa Ana promove semana de Formação litúrgica

 A Paróquia de Santa Ana está realizando de 09 a 13 de fevereiro A SEMANA DE FORMAÇÃO LITÚRGICA, dirigida às pastorais, movimentos, grupos e todos os membros da comunidades.
A palavra Liturgia significa, originalmente, "obra pública", "serviço da parte de/ e em favor do povo". Na tradição cristã ela quer significar que o povo de Deus toma parte na "obra de Deus". Pela liturgia, Cristo, nosso redentor e sumo sacerdote, continua na sua Igreja, com ela e por ela, a obra de nossa redenção. No Novo Testamento, "liturgia" é empregada para significar a celebração do culto divino e o anúncio do Evangelho e a caridade em ato (Rm 15,16; 15,27; Fl 2,14-17.25.30; 2Cor 9,12). 

 A primeira noite formativa foi ministrada pelo Pároco Pe. Estevão Mitros, abordando o tema "Pastoral litúrgica".

A liturgia é tida como o exercício do sacerdócio de Jesus Cristo, no qual é significada (por sinais sensíveis) e realizada a santificação do homem. Também é nela exercido o culto público integral pelo Corpo Místico de Cristo, cabeça e membros.

A celebração litúrgica é ação sagrada por excelência. Sua eficácia não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja. A liturgia realiza e manifesta a Igreja como sinal visível da comunhão entre Deus e os homens através de Cristo. Empenha os fiéis na vida nova da comunidade.

A liturgia tem de ser precedida pela evangelização, pela fé e pela conversão. Seus frutos, na vida dos fiéis, são a vida nova segundo o Espírito, o compromisso com a missão da Igreja e o serviço da sua unidade.
 
É na liturgia que, por meio de orações, símbolos e gestos, dizemos a Deus "eu vos amo e quero cumprir inteiramente a vossa vontade. Eu quero vos agradecer por todas as vossas obras" e dizer ao próximo: "eu amo também a vocês! Vamos juntos louvar a Deus, pedir-lhe perdão de nossos pecados, agradecer-lhe por ter-nos dado a vida, pedir força para seguir o caminho para o Reino de Deus".

Tudo isso dizemos ao Pai, por meio de Jesus Cristo, que é representado na liturgia pela pessoa do padre ou do bispo, e se faz presente na Eucaristia.

A liturgia cristã recorda os acontecimentos que nos salvaram ( = anamnese), e os atualiza, torna-os presentes. O mistério pascal de Cristo não é repetido, mas celebrado. O que se repete são as celebrações; em cada uma delas sobrevêm a efusão do Espírito Santo, que atualiza o único mistério.

A intercessão, na qual o sacerdote suplica ao Pai que envie o Espírito Santificador para que as oferendas se tornem o Corpo e o Sangue de Cristo, e para que ao recebê-los os fiéis se tornem eles mesmos uma oferenda viva a Deus, chama-se epíclese (= invocação sobre).

A epíclese, juntamente com a anamnese, está no cerne de cada celebração sacramental, mais especialmente da Eucaristia (não compete a nós perguntarmos como o pão se converte no Corpo de Cristo etc., mas apenas nos contentemos em saber que isso acontece por obra do Espírito Santo).
Enviado pelo Pai, que ouve a epíclese da Igreja, o Espírito dá a vida aos que o acolhem, e constitui para eles, desde já, o penhor da sua herança e produz os seus frutos nos ramos, ou seja, a comunhão com a Santíssima Trindade e comunhão fraterna entre os irmãos.

A celebração da liturgia pode ser feita sempre tendo em vista os costumes do local. Deve expressar Jesus Cristo inculturado (= fazendo parte) na vida diária das pessoas que estão louvando, agradecendo e pedindo perdão a Deus.

Fonte/fotos: Jesse James - divulgando o Evangelho
Texto formativo: portal catequisar

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