quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Suposta "ameaças" do Estado Islâmico (ISIS) contra o Papa correm o mundo

A imprensa brasileira está repercutindo a notícia dada pelo jornal italiano “Il Tempo” de que os jihadistas islâmicos planejam matar o Papa Francisco (Veja). A informação teria vindo de membros do serviço secreto italiano. Seria um alarme falso? Parece que não.
Vamos pensar: Hitler tinha um plano para matar Pio XII (ACI); há fortes indícios de que a KGB teria ordenado o atentado a São João Paulo II (Terra). Depois dos nazistas e comunistas, agora são os jihadistas que buscam subjugar todos os povos. Como vemos, o Papa sempre está na mira dos candidatos a Pink & Cérebro. Até os piores seres humanos sabem que o Sucessor de Pedro é o maior obstáculo para o estabelecimento do império do mal.

Estamos em uma das fases mais negras da história da humanidade, mas pouca gente aqui no Brasil está se dando conta disso. Os jornais mais populares não estão informando a dimensão do problema que está se alastrando pelo mundo – a jihad – e nem estão alertando sobre como isso pode nos atingir em um futuro próximo. Parece uma tragédia distante.

Um exemplo dessa alienação foi dado pelo “Fantástico“, que no último domingo fez o maior papelão na matéria exibida sobre o grupo jihadista ISIS.  O programa se limitou a falar da decapitação do jornalista James Foley, e disse que o ISIS estava matando muçulmanos do exército iraquiano. Ponto. É como se o genocídio de cristãos e yazidis não existisse!
 
Milhares de cristãos e yazidis tiveram que fugir de Mossul e de Qaraqosh, pois não queriam se submeter a uma conversão forçada (saiba mais aqui). 
Durante a invasão a Qaraqosh, um menino cristão de cinco anos foi cortado ao meio (Christian Post).
Centenas de refugiados yazidis estão no deserto morrendo de fome e de sede. A equipe de TV da BBC expôs uma matéria comovente, que mostra o resgate de um menino deficiente que foi resgatado no deserto (veja aqui).
Só nas últimas semanas, segundo a ONU, 670 mil cristãos deixaram as suas casas e foram para Sinjar, Erbil e para a região autônoma do Curdistão (AIS).

No Curdistão, milhares refugiados cristãos estão amontoados em ginásios e igrejas. Durante o dia, são 43º à sombra dentro das tendas. Faltam medicamentos e outros itens essenciais (AIS).

 A ONU afirma que o número de cristãos no Iraque diminuiu cerca de 80% na última década; isso revela que o nosso povo vem sofrendo na mão dos muçulmanos locais muito antes da chegada do ISIS (AIS).
    Os templos cristãos estão sendo destruídos pelos jihadistas.
Os militantes do ISIS enterraram vivas mulheres e crianças yazidi e decapitaram cristãos que não conseguiram fugir das cidades invadidas. Centenas de mulheres yazidis e cristãs foram vendidas em praça pública como escravas sexuais ou esposas (Diário Digital, El Mundo e AIS).
O Papa Francisco enviou o Cardeal Fernando Filoni a Erbil para levar uma doação em dinheiro e solidariedade aos cristãos refugiados (Agencia Ecclesia). O Papa também tem feito contínuos apelos à comunidade internacional para que parem a ação dos jihadistas no Iraque.
Os Estados Unidos e a União Europeia parece que não estão nem aí. Com muito atraso, os EUA fizeram alguns bombardeios para deter o ISIS, mas nada além disso. A denúncia foi feita pelo patriarca caldeu, Dom Sako (Radio Vaticana).

O pior de tudo é saber que em diversos outros países de maioria islâmica estão matando, estuprando e expulsando cristãos de suas terras, e já não é de hoje. No Afeganistão, em Mali, nas Ilhas Maldivas, no Egito, na Nigéria, no Sudão, no Paquistão, na Síria, no Irã, na Indonésia, no Iêmen… a lista é extensa. A isso, se somam as hostilidades sofridas pelos cristãos europeus, por parte da crescente comunidade muçulmana no continente.

Diante das ameaças ao nosso Papa e ao nosso povo, precisamos ter fé nas palavras do Evangelho:
     “Digo-vos a vós, meus amigos: não tenhais medo daqueles que matam o corpo e depois disto nada mais podem fazer. Mostrar-vos-ei a quem deveis temer: temei àquele que, depois de matar, tem poder de lançar no inferno; sim, eu vo-lo digo: temei a este.

    “Não se vendem cinco pardais por dois asses? E, entretanto, nem um só deles passa despercebido diante de Deus. Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois. Mais valor tendes vós do que numerosos pardais.” (Lc 12,4-7)

Essa esperança se reflete nos lindos olhos de Aws, um menino iraquiano refugiado na cidade de Sulemaniyah (foto acima, da Fox News). Aws tem 10 anos, e exibe a cruz desenhada em seu braço. A casa em Mossul, que sua mãe havia comprado após anos de economias, ficou para trás. Mas ele diz que está bem assim. E sua avó, acamada, complementa: “Eu estou muito feliz porque agora estamos seguros. Somos sortudos!”.

 Para o vaticano as supostas “ameaças” do Estado Islâmico contra Francisco não têm fundamento.

Em resposta às notícias que sustentam que terroristas do Estado Islâmico (ISIS) estão ameaçando de morte o Papa Francisco assinalando-o como o “portador de uma falsa verdade”, o diretor do Escritório de Imprensa do Vaticano, Padre Federico Lombardi, declarou que não há razão para a preocupação e desmentiu os rumores.

“Não há nada sério nisto. Não há uma preocupação particular no Vaticano. Esta notícia não tem fundamento”, declarou hoje à agência CNA do Grupo ACI de notícias em inglês.

Os rumores sobre o ISIS e o Bispo de Roma deram a volta ao mundo ontem depois da publicação de um artigo no jornal italiano “Il Tempo”, segundo o qual o número de jihadistas na Itália está em aumento devido à influência de imigrantes não identificados no país.

O artigo sustenta que os fundamentalistas islâmicos do Estado Islâmico, grupo liderado por Al-Baghdadi, querem “elevar o nível de confrontação” na Europa e mencionaram fontes israelenses segundo as quais que o Papa seria um dos potenciais alvos do ISIS como o “maior expoente das religiões cristãs”.

Al-Baghdadi é considerado o chefe de estado e monarca absoluto do autoproclamado Estado Islâmico (ou califado) no Iraque ocidental e Síria nororiental, e é o anterior líder do Estado Islâmico do Iraque e o Levante (ISIL), também denominado como o Estado Islâmico do Iraque e Síria (ISIS).

Apesar de notícias sobre ameaças de atentados na Europa e especificamente contra o Papa parecem serem infundadas, no dia 20 de agosto a rede italiana de televisão RAI informou que a Itália reforçou sua segurança. Segundo a própria emissora, porém, não há indícios sólidos de ameaças ou ataques no país apesar de que o governo tenha emitido um alerta de alcance nacional.

Fontes da noticia/site: o catequista  e acidigital





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