segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A vocação sacerdotal tem uma origem divina.


Somos chamados não por causa de nossas virtudes ou qualidades, mas apesar delas.  Somos apenas os tijolos, as pedras de que Jesus precisa para construir a sua Igreja.
Deus nos escolheu não por causa de nossas qualidades, mas apesar delas. A vocação é consequência do chamado, da voz divina em Cristo. Essa é uma consequência para todo mundo, mas em cada um é distinta.
O sacerdote católico é sacerdote por uma iniciativa divina, por uma escolha de Deus, por meio da Igreja. É a Igreja que, solenemente, pede ao Bispo a ordenação de um jovem que, por anos, preparou-se para o ministério sacerdotal.
O padre tem três missões, ser sacerdote, ser profeta e ser pastor.

A pessoa do sacerdote é mais santa que o templo, que o altar, que o cálice da missa.
 O sacerdote é uma pessoa consagrada. Ele é de Deus. Deus usa suas mãos para abençoar, par perdoar, para consagrar o vinho e a hóstia, fazendo neles presente o Sangue e o Corpo de Deus. O sacerdote, no entanto, não representa um grau mais elevado de ser cristão.
 Ele é um cristão como os outros cristãos, mas ele é sagrado, consagrado, reservado a Deus, a serviço dos cristãos.
O sacramento da Ordem impõe, pois, uma marca sagrada que não sai mais e que fica para sempre. Depois da ordenação, a pessoa continua sendo o que ela é, com suas qualidades e com seus defeitos. Mas, pela ordenação sacerdotal, Cristo toma conta da pessoa como sua propriedade especial – ela é configurada a Cristo.
Cristo passa a agir na comunidade por seus lábios, por suas mãos, por seu coração. As mãos continuam sendo do Padre, mas elas são também de Cristo.
 Não é o jovem que se consagra a Deus na ordenação sacerdotal, é Deus quem consagra o jovem, pela Igreja, para si, para o serviço do Evangelho e da santificação de seu Povo.
 O Bispo, pelo ritual da ordenação, com um poder que vem de Jesus Cristo, transforma aquele jovem desde a medula de seus ossos, sua mente, seu corpo, seu coração, todo o seu ser, em Sacerdote de Jesus Cristo.
 A transformação acontece na penumbra do mistério. O sacerdote é uma pessoa sagrada e consagrada.
O sacerdote não é um profissional qualquer, “Ele faz algo que nenhum ser humano pode fazer por si, pronuncia, em nome de Cristo, a absolvição de nossos pecados e muda, assim, a partir de Deus , a situação das nossas vidas.
O sacerdócio não é um simples serviço, mas um sacramento.
O sacerdote não é um líder social. Para isso não é necessário ser sacerdote. Por isso, o sacerdote não se prede nem a pessoas, nem a cidades nem a paróquias. Sendo de Deus ele não se compromete exclusivamente com nenhuma pessoa para se comprometer com todas, servindo a todas.
 Ele é de Deus, só de Deus, para sempre.
Firme na fé e fiquem com Deus.

fonte/site: Diocese de Parnaiba

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