quinta-feira, 3 de maio de 2012

Cardeais Sodano e Dziwisz recordam João Paulo II no primeiro aniversário de sua beatificação



Cidade do Vaticano (RV) - "Um ano se passou e ainda temos impressa em nossa mente a cena grandiosa da Praça São Pedro que se tornou naquele 1º de maio do ano  passado como o coração do mundo": assim o Decano do Colégio cardinalício, Cardeal Angelo Sodano, recordou na homilia da missa em sufrágio pelo Papa Wojtyla – celebrada na igreja romana de Santo Estanislau dos Poloneses – o primeiro aniversário da beatificação de João Paulo II.
"Olhando para os vinte e seis anos de Pontificado do Beato João Paulo II – disse o purpurado – podemos dizer que ele realizou a missão do Pastor qual era prevista pelo profeta Isaías: ser um mensageiro de alegria para o povo cristão, de paz e de salvação."
Para o purpurado, "a primeira mensagem que nos deixou foi a mensagem da santidade, de uma vida toda ela consagrada a Cristo e à difusão do seu Reino no mundo".
Ademais, o Cardeal Sodano ressaltou que o Papa polonês deixou-nos como herança "a mensagem da solidariedade entre os indivíduos e nações".
Wojtyla foi "artífice de paz" em muitos conflitos e "deixou-nos o compromisso de continuar nessa linha de construtores de paz", acrescentou.
O primeiro aniversário da beatificação de João Paulo II foi celebrado também na Polônia com uma solene celebração oficiada em Cracóvia pelo Cardeal Stanislaw Dziwisz, que por quase 40 anos foi seu secretário particular.
"Podemos falar sobre João Paulo II de uma mística do apostolado e do serviço no centro da qual se encontram, ao mesmo tempo, as questões do homem e de Deus", disse o purpurado polonês.
O Cardeal Dziwisz ressaltou que "a santidade de João Paulo II se expressava mediante uma profunda união com o Senhor e, paralelamente, mediante o serviço e a responsabilidade pelas sortes da Igreja e do mundo".
O cardeal recordou também que João Paulo II insistia em não "contrapor entre si fé e razão", ressaltando que "o Santo Padre lutou a fim de que a nossa civilização seja a civilização da vida, da santidade e da inviolabilidade da vida humana, da concepção até a morte natural".
Referindo-se particularmente à estreita relação do Papa polonês com os jovens, o purpurado recordou, por fim, que João Paulo II "soube identificar neles a esperança da Igreja".


Fonte: Radio Vaticano

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