terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PE. MARCELINO AVALIA A GRANDE SEMANA MISSIONÁRIA EM BURITI


Qual a avaliação que o senhor faz sobre a preparação para a Grande Semana Missionária de nossa paróquia?
A avaliação que faço da nossa preparação desde 2009 quando da chegada do Pe. Luis Mosconi na diocese de Parnaíba, vimos que a diocese ficou empolgada e os representantes de nossa paróquia também. Primeiramente foram 54 pessoas. Após o início dos retiros em nossa paróquia com o apelos às Comunidades de Base elevamos este número para mais de 200 missionários participantes do 1º retiro. Isso sinalizou um novo sentido do que é viver em comunidade, buscando ver a caminhada da comunidade a partir do anúncio do evangelho e não somente preocupado com os sacramentos.
Depois vieram os desafios. O compromisso daqueles que participaram do retiro em formar equipe, articular as comunidades e a disposição ao serviço missionário.
Vieram então o 2º e o 3º retiro missionário que sinalizava para a finalidade da Grande Semana Missionária. Mas o que acho mais marcante foram as preparações do mês de outubro de 2011 quando a equipe paroquial esteve em várias comunidades tanto da cidade quanto do interior perfazendo um total de 34 encontros, mais de um por dia.
Depois disso começamos a preparação direta da Grande Semana Missionária. A luta foi árdua e em alguns momentos muito difíceis. Porque veio a desconfiança por parte de alguns devido a grandiosidade que seria a Grande Semana Missionária. A semana chegou, os missionários vieram e com eles um novo ânimo para os missionários locais e as comunidades em virtude das caminhadas pela manhã, das celebrações, das visitas, dos sinais de partilha e tantos outros aspectos positivos que cada dia ajudava o povo a reacender sua fé.

A Semana Missionária satisfez as suas expectativas?
Sim! Confesso que em alguns momentos fiquei tenso e com certo medo de não corresponder com aquilo que apresentei com a equipe central das santas missões populares. Temíamos não ter uma quantidade de missionários que a paróquia necessitava por ter 72 comunidades. Claro que o povo estava esperando e era nosso medo não corresponder com a expectativa do nosso povo.
Qual foi o momento que causou medo nessa realização?
Foi a fase de preparação. Justamente por saber das experiências das semanas missionárias de outras paróquias que tiveram poucos missionários e temíamos que sofrêssemos as mesmas conseqüências. Deus atendeu os nosso pedidos e acredito que uma das semanas missionárias com maior número de missionários vindos de outras paróquias foi a nossa. Inclusive a presença dos frades capuchinos deu um novo ardor à missão.
Um outro aspecto foi uma discordância em relação ao projeto por parte de algumas pessoas, discordâncias essas que foram desaparecendo ao longo da caminhada com muito diálogo e conseguimos deixar um projeto único com a cara da paróquia.
E os projetos futuros para a nossa paróquia?
A continuidade deste estado permanente de missão seria talvez o nosso maior sonho. Cumprir aquilo que, como dizia Dom Pedro Brito, é a condição recebida no nosso batismo: o de ser missionários de Jesus Cristo. Que a semana missionária tenha servido de fato para despertar nos paroquianos o gosto pela evangelização e não a instrumentalização da fé através dos sacramentos.
Por fim e não por último um grande sonho da parte do padre é que a Semana Missionária desperte em nós a pedagogia da Escola do Discipulado. Que pedagogia é essa? É que as lideranças das comunidades, o conselho pastoral possa criar grupos de 12 a 12 para o estudo e aprofundamento da palavra de Deus, posteriormente anunciando e formando novos grupos de discipulado.

Fonte: 
Blog Paroquia de Nossa Senhora dos Remédios 
Buriti dos Lopes

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