O Bispo de Roma salienta que a liturgia deve ser esplendor da verdade, antecipação da cidade nova e definitiva, "vínculo entre criação e redenção, céu aberto sobre a terra dos homens, passagem do mundo a Deus; [...] é a alma da vida cristã".
"Exorto-vos a valorizar a liturgia como fonte perene de educação para a vida boa do Evangelho. Ela introduz ao encontro com Jesus Cristo, que, com palavras e obras, constantemente edifica a Igreja, formando-a na profundidade da escuta, da fraternidade e da missão. Os ritos falam sob o impulso da sua intrínseca racionalidade e comunicabilidade e educam para uma participação consciente, ativa e frutuosa", pede aos bispos.
Sobre a revisão da tradução italiana da terceira edição típica do Missal Romano, o Papa lembrou que o "verdadeiro reformador, de fato, é obediente à fé: não se move de maneira arbitrária, nem arroga a si alguma discrepância com o rito; não é o padrão, mas o guardião do tesouro instituído pelo Senhor e a nós confiado. A Igreja inteira está presente em toda a liturgia: aderir à sua forma é condição de autenticidade daquilo que se celebra".
Sobre a fé, o Papa explicou que as condições mutantes da época atual exorta os bispos a tornarem ainda mais transparente e praticável a mesma fé da Igreja nascente.
"É uma tarefa tão mais urgente em uma cultura que conhece um 'eclipse do sentido de Deus e o ofuscar da dimensão da interioridade, a incerta formação da identidade pessoal em um contexto plural e fragmentado, a dificuldade de diálogo entre as gerações, a separação entre inteligência e afetividade' (Educare alla vita buona del Vangelo, 9)".
Fonte: canção nova
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