Hoje (28/02) a Sé de Roma fica vacante. O mais difícil, no mundo de hoje, é entender o que é a Sé de Roma, o que é um papa, para que ele serve, qual o seu papel.
O historiador francês Alain Besançon, três anos atrás, escreveu no L’Osservatore Romano (o jornal oficioso do Vaticano) que Bento XVI “encontra-se numa posição semelhante à de Paulo VI após o Concílio Vaticano II, enfrentando o que aquele chamou de ‘autodestruição’ da Igreja. Desta vez, contudo, a autodestruição é de toda a sociedade, da natureza e da razão”. Uma sociedade em autodestruição não consegue entender para que serve alguém cuja função é testemunhar o Eterno.
Ao papa – um homem como qualquer um de nós – cabe a difícil missão de dizer sempre o mesmo, de repetir, elucidar e esclarecer a Revelação concluída com a morte do último dos apóstolos, no fim do século 1. Em outras palavras, compete a ele “confirmar os irmãos na fé”, na frase do próprio Cristo. Confirmar, não inventar, mudar ou seguir uma moda.
É um papel compreensível para muçulmanos, judeus, hinduístas, taoístas ou confucianos. Não o é, contudo, para os ativistas deste processo de autodestruição, que negam a própria natureza e a própria razão. Pode-se ter ideia da dificuldade ao ver as confusões de hoje entre gente e bicho, entre macho e fêmea, entre adulto e criança, entre desejo e identidade. Quem acha que querer é ser, ou que ter é ser, na verdade não sabe quem é.
Compete ao papa confirmar que pão é pão e queijo é queijo. Que o caminho é o mesmo, ontem, hoje e sempre. Que a natureza humana não muda, mas cada um pode e deve se aperfeiçoar. O papa não proíbe nada sob pena de multa ou prisão; apenas confirma, como um aviso vivo, que isto ou aquilo faz bem ou faz mal. Sempre fez, sempre há de fazer.
1,7 mil anos atrás reclamavam porque o papa afirmava ser boa a castidade. Continua afirmando.
1,2 mil anos atrás reclamavam porque o papa afirmava a indissolubilidade do matrimônio. Continua afirmando. 800 anos atrás reclamavam porque o papa afirmava que os esposos devem ter relações sexuais e assim gerar filhos. Continua afirmando. 500 anos atrás reclamavam porque o papa afirmava que a escravidão é má. Continua afirmando. 200 anos atrás reclamavam porque o papa afirmava que a fé e a razão se completam. Continua afirmando. Dizer que o próximo papa irá “rever posições da Igreja” é não saber o que é um papa. O que é a Igreja. O que é o Eterno. O que é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Só o que sabemos do próximo papa é que confirmará o que é eterno.
Fonte: Gazeta do Povo.
O historiador francês Alain Besançon, três anos atrás, escreveu no L’Osservatore Romano (o jornal oficioso do Vaticano) que Bento XVI “encontra-se numa posição semelhante à de Paulo VI após o Concílio Vaticano II, enfrentando o que aquele chamou de ‘autodestruição’ da Igreja. Desta vez, contudo, a autodestruição é de toda a sociedade, da natureza e da razão”. Uma sociedade em autodestruição não consegue entender para que serve alguém cuja função é testemunhar o Eterno.
Ao papa – um homem como qualquer um de nós – cabe a difícil missão de dizer sempre o mesmo, de repetir, elucidar e esclarecer a Revelação concluída com a morte do último dos apóstolos, no fim do século 1. Em outras palavras, compete a ele “confirmar os irmãos na fé”, na frase do próprio Cristo. Confirmar, não inventar, mudar ou seguir uma moda.
É um papel compreensível para muçulmanos, judeus, hinduístas, taoístas ou confucianos. Não o é, contudo, para os ativistas deste processo de autodestruição, que negam a própria natureza e a própria razão. Pode-se ter ideia da dificuldade ao ver as confusões de hoje entre gente e bicho, entre macho e fêmea, entre adulto e criança, entre desejo e identidade. Quem acha que querer é ser, ou que ter é ser, na verdade não sabe quem é.
Compete ao papa confirmar que pão é pão e queijo é queijo. Que o caminho é o mesmo, ontem, hoje e sempre. Que a natureza humana não muda, mas cada um pode e deve se aperfeiçoar. O papa não proíbe nada sob pena de multa ou prisão; apenas confirma, como um aviso vivo, que isto ou aquilo faz bem ou faz mal. Sempre fez, sempre há de fazer.
1,7 mil anos atrás reclamavam porque o papa afirmava ser boa a castidade. Continua afirmando.
1,2 mil anos atrás reclamavam porque o papa afirmava a indissolubilidade do matrimônio. Continua afirmando. 800 anos atrás reclamavam porque o papa afirmava que os esposos devem ter relações sexuais e assim gerar filhos. Continua afirmando. 500 anos atrás reclamavam porque o papa afirmava que a escravidão é má. Continua afirmando. 200 anos atrás reclamavam porque o papa afirmava que a fé e a razão se completam. Continua afirmando. Dizer que o próximo papa irá “rever posições da Igreja” é não saber o que é um papa. O que é a Igreja. O que é o Eterno. O que é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Só o que sabemos do próximo papa é que confirmará o que é eterno.
Fonte: Gazeta do Povo.
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