“Tudo o que a Igreja faz tem de ser muito comunicativo”, disse Joan Piris, presidente da comissão espanhola, para quem existe a necessidade de “falar” de tudo o que se faz e do que se acredita.
Dom Pio Alves, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, sublinhou, por sua vez, a importância de valorizar “a boa utilização de todos os suportes, de todos os meios de comunicação”.
“Temos todos um trajeto ainda longo à nossa frente”, admitiu o bispo auxiliar de Porto.
O prelado espera ainda um cuidado especial com a comunicação no encontro com os “públicos” da Igreja Católica, em particular nas celebrações dominicais.
O encontro ibérico decorre até quarta-feira e debate o tema "Meios de Comunicação: portas da fé”, no contexto da mensagem que Bento XVI dirigiu a todos os católicos na apresentação do "Ano da Fé", a ser celebrado a partir de outubro.
Dom Joan Piris diz que a Igreja “tem de ir ao encontro” das pessoas que utilizam os meios de comunicação e dos jovens que estão nas redes sociais, frisando que “hoje, grande parte da humanidade tem um conhecimento mediado da realidade”.
Para este responsável, é importante fazer passar a “visão” e o “modo de vida” das comunidades católicas, sem acentuar dimensões negativas, mas apresentando “a chave que faz as pessoas felizes”.
“Não podemos esconder-nos, não podemos ter vergonha de ser crentes”, declara.
O prelado considera que, muitas vezes, as pessoas aparentam recusar a mensagem da Igreja quando, na verdade, não a entendem.
“Temos de nos explicar e isso exige uma formação”, observa, para oferecer “uma linguagem, que seja compreensível pelas pessoas de hoje”. (Ecclesia/RB)
fonte: Rádio Vaticano
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