“Estou muito tranquilo, as coisas estão indo bem”. O cardeal, chefe da comissão, explica que as audiências estão se dando “num ritmo muito intenso: são quatro, cinco pessoas ouvidas por semana”. Trata-se de eclesiásticos e leigos, sobretudo, oficiais dos dicastérios da Cúria. “As pessoas – explica ainda – quando vem até nós falam com toda sinceridade, com toda abertura, é uma conversa, dizemos uma escuta. Nós fazemos as perguntas, eles falam o que querem falar”. “É claro que nesta fase – acrescenta – é necessária uma absoluta discrição porque as pessoas envolvidas tem direito até a conclusão do inquérito”.
Perguntado se as conclusões serão apresentadas oficialmente, o cardeal respondeu que “isto não depende de nós. Nós levaremos as nossas conclusões a quem de direito e depois decidirão; o que devemos fazer é buscar concluir com o maior número de dados e elementos suficientes”. Certamente, observa, “estamos trabalhando com rapidez”, mas os tempos de conclusão do inquérito “por enquanto não se pode prever”.
“O trabalho é intenso, mas também muito positivo – destaca o purpurado -. Estou tranquilo, encontramos colaboração por parte de todos”. E acrescenta: “Tudo está indo muito bem, em breve haverá alguma surpresa”.
Enquanto
isso a situação do ex-mordomo do Santo Padre, Paolo Gabriele não muda,
continua detido. É o que disse o Diretor da Sala de Imprensa da Santa
Sé, Padre Federico Lombardi respondendo a uma pergunta sobre o futuro de
Gabriele. O juiz encarregado do caso, Piero Bonnet rejeitou o pedido de
liberdade condicional, apresentadas pelos seus advogados.Fonte: Rádio Vaticano
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