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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Santo dia - São Rafael de São José

“Mesmo que o mundo tudo me roube, deixar-me-á sempre um lugar de refúgio: a oração”

José nasceu no dia primeiro de setembro de 1835 na Polônia, filho de um casal de nobres. Foi batizado com o nome de José e educado pelos pais dentro da religião cristã. Na juventude estudou engenharia civil na escola Militar de Engenharia.

Sua vida na juventude foi marcada pela devoção a Nossa Senhora do Carmo, mas o progresso nos estudos o fez afastar-se da religião. Graças a sua inteligência atingiu altos postos na carreia militar.

Em janeiro de 1863, durante um período de guerra, encontrou sua reconciliação com Deus. Confessou, comungou e iniciou uma vida de intensa espiritualidade e devoção a Jesus, José e Maria.

O término da guerra o fez prisioneiro e ele foi deportado para a Sibéria, onde ficou dez anos sob o regime de trabalhos forçados. Suas únicas companhias foram um crucifixo e o livro “Imitação de Cristo”.

Libertado e repatriado entrou na Ordem dos Carmelitas Descalços, aos quarenta e dois anos de idade. Vestiu o hábito dos carmelitas e tomou o nome de Rafael de São José, em 1882, quando recebeu a ordenação sacerdotal.

Morreu no dia 15 de novembro de 1907, em Vadovice, na mesma cidade onde anos mais tarde nasceria João Paulo II.

Reflexão:

São Rafael de São José foi um homem de Deus, vivendo em profunda união com ele. Foi definido como uma oração vivente, sendo um homem de austeridade e silêncio. Outra marca de sua espiritualidade é o seu profundo amor a Maria e o zelo pelo sacramento da penitência.

Oração:


Ó Deus, que concedeste ao beato Rafael espírito de fortaleza nas adversidades e extraordinário selo de caridade para promover a unidade da Igreja, concedei-nos, por sua intercessão, ser fortes na fé e amarmos uns aos outros, colaborando fielmente para a união de todos os fiéis em Cristo. Amém. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Fonte site: catequisar

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

SANTO DIONISIO - O homem que perdeu a cabeça por amor a Jesus

 São Dionísio de Paris, depois de ter sua cabeça decepada, caminhou ainda seis quilômetros com ela nas mãos, pregando o Evangelho

Dos muitos mártires que a fé em Cristo já gerou ao longo dos séculos, em todos os cantos da terra, a Igreja celebra, hoje, a memória de São Dinis de Paris, bispo e padroeiro da França.

São Dinis – que também se pode chamar de “Dionísio” – foi morto em meados do século III, durante o curto reinado do imperador romano Décio. Os dois anos em que ficou à frente do Império foram suficientes para que sua crueldade fosse comparada à do terrível Nero. Em pouco tempo, ele fez incontáveis vítimas no meio do clero e entre os próprios fiéis, elevando à honra dos altares nomes como Santa Ágata, São Saturnino e o próprio Papa Fabiano.

Como morreu São Dinis? Durante o seu pontificado, São Fabiano enviou à então província da Gália sete missionários cristãos, dentre eles Saturnino, mandado a Toulouse, e o próprio Dinis, que se fixou na Lutécia, onde atualmente fica a cidade de Paris. A eloquência de Dionísio logo colocou em polvorosa os sacerdotes pagãos do local, que ficaram alarmados pelas várias conversões que ele, por obra de Deus, conseguia. Um edito do imperador Décio, exigindo que todos prestassem o culto a César, tornou fácil a captura de Dinis, que se destacava por sua coragem e fidelidade. Um dia, levaram-no ao alto de um monte e cortaram a sua cabeça e as de seus fiéis companheiros, Rústico e Eleutério.

O mais incrível é que, segundo a tradição, o bispo Dionísio ainda saiu do Montmartre – “monte do mártir”, como ficou conhecido o lugar – e caminhou seis quilômetros, carregando a sua cabeça e pregando um sermão sobre o arrependimento, até chegar ao lugar onde foi enterrado. A iconografia cristã geralmente o retrata segurando a sua cabeça, ainda com a mitra. Hoje, o “apóstolo da Gália” é invocado pelo povo cristão contra dores de cabeça e possessões demoníacas, além de ser homenageado como um dos primeiros pais da França.

O seu impressionante testemunho ilustra como nem depois de mortos os santos se calam. Se, nesta terra, com a sua pregação e vida, Dionísio glorificou sumamente a Deus, chegando ao heroísmo do martírio, após a sua morte, ele mesmo encorajou muitos outros homens a darem a vida por Cristo, cumprindo a profecia de Tertuliano, para quem o sangue dos mártires era semente de novos cristãos.

É importante lembrar que as ofertas dos perseguidores para que os cristãos “livrassem a sua pele” eram coisas aparentemente simples. Daniel-Rops conta que os suspeitos de seguirem a Cristo eram “conduzidos ao templo e convidados a sacrificar aos deuses ou, pelo menos, a queimar incenso na frente do altar”. Depois, caso persistisse “a acusação de cristianismo, o acusado era convidado a pronunciar uma fórmula blasfema, na qual renegava Cristo”. Por fim, celebrava-se uma refeição, “uma espécie de comunhão pagã, em que os suspeitos deviam comer carne das vítimas imoladas e beber vinho consagrado aos ídolos” [1]. Se fizessem qualquer uma dessas coisas, os cristãos se safavam e não eram mortos.

Diante de uma perseguição como a impetrada por Décio, pode-se imaginar como era grande a tentação de jogar um pouquinho de incenso diante dos ídolos... Afinal, um punhado de incenso, que mal poderia haver? Mas, os santos não se improvisam. “Quem quiser salvar sua vida a perderá; e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará” (Mt 16, 25). Os carrascos que olhavam para os mártires certamente pensavam em seus corações que se tratavam de loucos, assim como a modernidade comumente pinta as imagens dos primeiros mártires como “suicidas”, como se fossem homens desgostosos da vida, à procura da morte. À luz do Evangelho, no entanto, a entrega dessas pessoas não era simplesmente a renúncia da vida, mas a adesão à verdadeira Vida, por amor. O “não” de Dionísio, Rústico e Eleutério à idolatria, à blasfêmia e às carnes sacrificadas pelos ídolos foi, ao mesmo tempo, um belo e glorioso “sim” a Deus, ao Seu nome e à Sua vontade.

Hoje, talvez não nos seja pedida a entrega física dos primeiros mártires, que tiveram suas cabeças, braços e pernas decepados por causa de Cristo. Mas, sem dúvida, é-nos pedida a fidelidade de cada dia, pela qual todo cristão é sempre um mártir:

    “Sendo muitas as perseguições, também são numerosos os martírios. Todos os dias és testemunha de Cristo. Foste tentado pelo espírito de fornicação; mas, por temor do futuro juízo de Cristo, julgaste que não devias manchar a pureza da alma e do corpo: és mártir de Cristo. Foste tentado pelo espírito de avareza para assaltar a propriedade do teu inferior ou para violar os direitos da viúva indefesa; todavia, meditando nos preceitos divinos, preferiste prestar ajuda a praticar injustiças: és testemunha de Cristo. (...) Foste tentado pelo espírito de soberba; mas, ao ver o pobre e o necessitado, compadeceste-te piedosamente e preferiste a humildade à arrogância: és testemunha de Cristo.”

    “Como são numerosos todos os dias os mártires ocultos de Cristo, os que confessam o Senhor Jesus! O Apóstolo conheceu este martírio e este fiel testemunho, ao dizer: É esta a nossa glória e o testemunho da nossa consciência.” [2]

Com os santos, aprendemos que “quem começa a servir verdadeiramente o Senhor, o mínimo que lhe pode oferecer é a própria vida”, como ensinava Santa Teresa de Ávila. Peçamos a intercessão de São Dionísio, para que nos ajude a sermos testemunhas de Cristo onde for: senão no alto dos montes, nas arenas dos leões ou no madeiro das cruzes, em nossas casas, em nossas escolas e em nossos trabalhos.

São Dionísio, mártir, rogai por nós! 
fonte/site: Padre Paulo Ricardo

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Agostinho, o filho das lágrimas

Como Santa Mônica renunciou ao seu filho para entregá-lo nas mãos da Santa Mãe Igreja

As Confissões de Santo Agostinho não são apenas o retrato extraordinário desta alma tão grande, cuja sombra cobriu não só a Idade Média, como toda a história da humanidade. Por trás do gênio de Agostinho estão as súplicas e o fervor incansável de uma mãe. A autobiografia deste doutor da Igreja inclui, em suas páginas, a incrível história de Santa Mônica, que orou dia e noite para que seu filho pagão se encontrasse com a Igreja e se fizesse seu filho.

A primeira grande lição da vida de Mônica está no valor do sofrimento escondido. De fato, são inúmeras as vezes que Santo Agostinho interrompe a narrativa de sua vida para falar das devotadas lágrimas de sua mãe: “Minha mãe, tua fiel serva, chorava-me diante de ti muito mais do que as outras mães costumam chorar sobre o cadáver dos filhos, pois via a morte de minha alma com a fé e o espírito que havia recebido de ti” [1]; “Tuas mãos, meu Deus, no segredo de tua providência, não abandonavam minha alma; e minha mãe, dia e noite, não deixava de te oferecer em sacrifício por mim o sangue de seu coração, na forma de suas lágrimas” [2].

“Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa” [3]. Aquele pranto, que engendrou a conversão e a santidade de um dos santos e escritores mais aclamados do mundo, ficou oculto; enquanto as grandes obras de Agostinho ainda hoje gritam ao mundo as verdades eternas, as lágrimas e os cuidados de Santa Mônica, silenciosos, não queriam ganhar um livro, mas tão somente a alma de seu filho: preciosas lágrimas, que tão grande valor tiveram diante de Deus; notáveis cuidados, que, conta Agostinho, “para me gerar em espírito eram piores que os que [ela] suportava quando me concebeu pela carne” [4].

Certa vez, preocupada com a adesão de seu filho à heresia maniqueísta, Mônica procurou a ajuda de um bispo, instando-o para que conversasse com Agostinho e o convencesse do erro dessa doutrina. O bispo se negava a fazê-lo, dizendo que o rapaz descobriria por si mesmo o engano em que se encontrava. Mas, Mônica não se contentava e continuava suplicando ao bispo que fizesse alguma coisa. “Já com certo enfado de sua insistência”, ele respondeu à santa: “Vai-te em paz, mulher, e continua a viver assim, que não é possível que pereça o filho de tantas lágrimas” [5].

O segundo ensinamento de Santa Mônica está em seu testemunho valoroso de mãe, que transformou a sua afeição natural pelo filho em amor verdadeiramente virtuoso, de caridade. De fato, antes de partir para Roma, Agostinho escreve que ela, “como todas as mães, e ainda mais que a maioria delas, desejava manter-me junto de si, (...) buscando em lágrimas ao que com gemidos havia dado à luz” [6].

Auxiliada pela graça de Deus, no entanto, Mônica supera o apego por Agostinho para amá-lo em Deus. Com efeito, tendo presenciado a conversão do filho à fé católica, esta santa mulher deixa o seguinte testamento:

    “Filho, quanto a mim, já nada me atrai nesta vida. Não sei o que faço ainda aqui, nem por que ainda estou aqui, se já se desvaneceram pra mim todas as esperanças do mundo. Uma só coisa me fazia desejar viver um pouco mais, e era ver-te católico antes de morrer. Deus me concedeu esta graça superabundantemente, pois te vejo desprezar a felicidade terrena para servi-lo. Que faço, pois, aqui?” [7]

Impossível não lembrar os suspiros apaixonados que Santa Teresa de Jesus dirigia a Nosso Senhor, quase que morrendo por não poder morrer. É o que anseiam as almas que amam ordenadamente este mundo: nada mais querem nele senão a glória de Deus e a salvação das almas.

Em 387, na cidade de Óstia, poucos dias depois de uma memorável experiência mística com seu filho, partiu Mônica para o Céu, deixando como último desejo que rezassem por ela “diante do altar do Senhor” [8]. Hoje, nos altares do mundo inteiro, todos os cristãos celebram a memória de seu filho e cantam agradecidos a Deus pela vida desta santa mulher, mãe e esposa, que, com suas orações e súplicas, deu à humanidade um grande exemplo de amor e um santo bispo e doutor da Igreja.

Santo Agostinho e Santa Mônica, rogai por nós!

fonte site: Padre Paulo Ricardo

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Santa Edith Stein (Tereza Benedita da Cruz)

 Edith Stein (Edit Stain) nasceu na Alemanha, no dia 12 de outubro de 1891, em uma próspera família de judeus. Desde menina, Edith era brilhante nos estudos. Na adolescência viveu uma crise, abandonou a escola, as práticas religiosas e a crença em Deus. Depois, terminou os estudos, recebendo o título de doutora.

Depois de ler a autobiografia de Santa Teresa d'Ávila, a jovem judia foi tocada pela luz da fé e converteu-se ao catolicismo. Sua mãe e os irmãos nunca compreenderam ou aceitaram sua adesão ao Cristo.

Em 1933, chegavam ao poder o partido nazista. Todos os professores que não eram alemãs foram demitidos. Para não ter que abandonar o país, Edith fez-se noviça da Ordem do Carmelo. Com o hábito Carmelita passou a ser chamada de Teresa Benedita da Cruz.

Quatro anos depois, a perseguição nazista aos judeus alemães se intensificou e Edith foi transferida para a Holanda. Em julho de 1942, publicamente os Bispos holandeses emitiram sua posição formal contra os nazistas e em favor dos judeus. Hitler considerou uma agressão da Igreja Católica local e revidou.

Em agosto, oficiais nazistas levaram Edith do Carmelo. Neste dia, outros duzentos e quarenta e dois judeus católicos foram deportados para os campos de concentração. Edith Stein procurava consolar os mais aflitos, levantar o ânimo dos abatidos e cuidar do melhor modo possível, das crianças. Assim ela viveu alguns dias, suportando com doçura, paciência e conformidade a Vontade de Deus.

No dia 07 de agosto de 1942, Edith Stein e centenas de homens, mulheres e crianças, foram de trem para o campo de extermínio de Auschwitz (auschuits). Dois dias depois foram mortas na câmara de gás e tiveram seus corpos queimados.

Reflexão:
Uma leitura dos textos de Edith revela claramente seu forte compromisso com o reconhecimento e desenvolvimento da mulher, assim como o valor da maturidade da vida cristã na mulher, como uma resposta para o mundo. Edith for econhecida pelo seu silêncio, sua calma, sua compostura, seu autocontrole, seu consolo para com outras mulheres, seu cuidado para com os mais pequenos.

Oração:
Deus Pai de bondade, dai-nos ser abençoados pela intercessão de santa Edith Stein e concedei-nos a graça da conversão cotidiana. Por Cristo nosso Senhor. Amém. 

Fonte/site: Portal Catequisar- Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Santo Inácio de Loyola foi um profundo conhecedor da Palavra anunciando-a com sua vida e com suas obras.

 
Iñigo Lopez nasceu no dia 31 de maio de 1491 na localidade de Loyola, município de Azpeitia na Espanha. Filha de uma nobre e rica família cristã, ele era o mais novo dos treze filhos do casal que o educou com uma austera e sólida formação cristã. Perdeu a mãe logo cedo e aos dezesseis anos perdeu também seu pai. No ano de 1506, Inácio tornou-se o serviçal de seu familiar João Velásquez de Cuellar, tesoureiro do reino de Castela, onde viveu até o ano 1517.

Em 1516, com a morte de seu familiar, colocou-se a serviço do vice-rei de Navarra, assumindo a função de militar. Em 1521 na Batalha de Pamplona foi gravemente ferido e passou alguns meses inválido, período no qual se dedicou a leitura sobre a vida dos santos e conteúdos espirituais. Após sua recuperação, em 1522, decidiu com fervor seguir a vida religiosa e foi ao Santuário de Nossa Senhora de Montserrat onde depôs sua espada e rompeu com as regalias do mundo. Dirigiu-se para o mosteiro de Manresa na Catalunha onde se hospedou e viveu como mendigo retirando-se para uma caverna e levando uma vida de penitência e profunda oração. Neste período desenvolveu os escritos de sua obra “Exercícios Espirituais”, que se tornou um instrumento muito eficaz de evangelização na Igreja.

Com o desejo de ir à Jerusalém, em 1523 rumou para Barcelona e em seguida para Paris para adquirir o passaporte. Chegando em Jerusalém foi acolhido pelos franciscanos. Em seguida retornou à Barcelona em 1524 para estudar o latim. Foi preso pela inquisição e ficou proibido de pregar e concluir os estudos. Libertado pelo Arcebispo de Toledo foi para Paris em 1528 para concluir a faculdade de Filosofia. Junto com mais seis companheiros, no dia 15 de agosto de 1534, reunidos na Capela de Saint-Denis, Inácio fundou a Companhia de Jesus. Dedicados à caridade e ao ensino da sã doutrina católica a Ordem foi aprovada em 1537, pelo Papa Paulo III.

Fundaram vários colégios, casas e províncias, expandindo-se por toda a América e Oriente. Muito fragilizado em sua saúde, Inácio faleceu no dia 31 de julho de 1556, em Roma e foi canonizado a 12 de Março de 1622 pelo Papa Gregório XV.

fonte: Portal Zenit

sexta-feira, 14 de março de 2014

"São Longino" o Santo dos objetos perdidos - 15 de março


São Longino (do latim Longinus) ou Longuinho, como é popularmente conhecido, é um santo não-canônico da Igreja Católica.

Viveu no século primeiro, tendo sido contemporâneo de Jesus Cristo.
 Acredita-se que tenha sido o centurião na crucificação que reconheceu Cristo como "o filho de Deus" (Mt 27,54; Mc 15,39; Lc 23,47).

Em virtude dos pouquíssimos relatos existentes sobre a vida desse santo, também pode ser encontrado como tendo sido o soldado que "perfurou Jesus com uma lança" (Jo 19,34). Provavelmente, pelo fato de o nome ser derivado do grego e significar "uma lança".

De acordo com relatos dos Evangelhos, em razão de ao pôr do sol iniciar-se o shabat, para que os corpos dos condenados não profanassem o dia santo, suas pernas deveriam ser quebradas para apressar a morte.

Chegando a Jesus, viram que já estava morto, então um dos soldados, no lugar de quebrar seus pés, perfurou o corpo de Jesus com uma lança como forma de certificação do óbito. O líquido saído de Jesus teria respingado em seus olhos, curando-o instantaneamente de uma grave doença ocular.

 Assim, o soldado se converteu e abandonou o exército, transformou-se num monge a percorrer a Cesareia e a Capadócia, atual Turquia, por isso algumas imagens de São Longuinho o representam como um monge, outras como um soldado.

São Longino foi preso e torturado por causa de sua fé cristã, teve seus dentes arrancados e sua língua cortada.

Na tradição popular, é invocado para encontrar objetos perdidos. Sua festa é comemorada no Leste Europeu em 16 de outubro. No Brasil e Espanha, a comemoração ocorre no dia 15 de março.

Na arte litúrgica, São Longino tem sua figura representada por um soldado com uma lança apontada para os olhos ou ainda com os braços abertos, segurando uma lança.
Uma relíquia religiosa que se encontra em Viena, na Áustria, é reverenciada como sendo a lança de São Longino.

A fama de Longuinho, mesmo séculos após morto se espalhou mundo afora, e as pessoas davam três pulinhos, característicos entre aqueles que sem querer quase o pisaram e vida, e faziam os seus pedidos para acharem os seus pequenos pertences, que, depois de encontrados, retribuíam ao até então santo popular com a repetição deste gesto em forma de agradecimento.

No século X d. C. o Papa Silvestre II procurava indícios de milagres para beatificar e depois santificar o santo popular, fato este que daria enorme prestígio para a Sacra Igreja Católica, até que no ano de 999 d. C, como sua primeira medida papal, fez o pedido para o nosso Santo ajudá-lo a achar provas reais de sua existência documentada e do seu poder de milagre, repetindo o gesto popular com os três pulinhos. Horas depois o Papa encontrou a documentação que precisava e, por experiência própria, constatou um milagre.
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