sexta-feira, 14 de março de 2014

"São Longino" o Santo dos objetos perdidos - 15 de março


São Longino (do latim Longinus) ou Longuinho, como é popularmente conhecido, é um santo não-canônico da Igreja Católica.

Viveu no século primeiro, tendo sido contemporâneo de Jesus Cristo.
 Acredita-se que tenha sido o centurião na crucificação que reconheceu Cristo como "o filho de Deus" (Mt 27,54; Mc 15,39; Lc 23,47).

Em virtude dos pouquíssimos relatos existentes sobre a vida desse santo, também pode ser encontrado como tendo sido o soldado que "perfurou Jesus com uma lança" (Jo 19,34). Provavelmente, pelo fato de o nome ser derivado do grego e significar "uma lança".

De acordo com relatos dos Evangelhos, em razão de ao pôr do sol iniciar-se o shabat, para que os corpos dos condenados não profanassem o dia santo, suas pernas deveriam ser quebradas para apressar a morte.

Chegando a Jesus, viram que já estava morto, então um dos soldados, no lugar de quebrar seus pés, perfurou o corpo de Jesus com uma lança como forma de certificação do óbito. O líquido saído de Jesus teria respingado em seus olhos, curando-o instantaneamente de uma grave doença ocular.

 Assim, o soldado se converteu e abandonou o exército, transformou-se num monge a percorrer a Cesareia e a Capadócia, atual Turquia, por isso algumas imagens de São Longuinho o representam como um monge, outras como um soldado.

São Longino foi preso e torturado por causa de sua fé cristã, teve seus dentes arrancados e sua língua cortada.

Na tradição popular, é invocado para encontrar objetos perdidos. Sua festa é comemorada no Leste Europeu em 16 de outubro. No Brasil e Espanha, a comemoração ocorre no dia 15 de março.

Na arte litúrgica, São Longino tem sua figura representada por um soldado com uma lança apontada para os olhos ou ainda com os braços abertos, segurando uma lança.
Uma relíquia religiosa que se encontra em Viena, na Áustria, é reverenciada como sendo a lança de São Longino.

A fama de Longuinho, mesmo séculos após morto se espalhou mundo afora, e as pessoas davam três pulinhos, característicos entre aqueles que sem querer quase o pisaram e vida, e faziam os seus pedidos para acharem os seus pequenos pertences, que, depois de encontrados, retribuíam ao até então santo popular com a repetição deste gesto em forma de agradecimento.

No século X d. C. o Papa Silvestre II procurava indícios de milagres para beatificar e depois santificar o santo popular, fato este que daria enorme prestígio para a Sacra Igreja Católica, até que no ano de 999 d. C, como sua primeira medida papal, fez o pedido para o nosso Santo ajudá-lo a achar provas reais de sua existência documentada e do seu poder de milagre, repetindo o gesto popular com os três pulinhos. Horas depois o Papa encontrou a documentação que precisava e, por experiência própria, constatou um milagre.

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