segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Mais de 300 Acólitos participam do "Congresso Diocesano dos Coroinhas"

 Foi realizado no domingo, (08/02) o congresso Diocesano dos Coroinhas, que contou um número relevante de Acólitos vindos das diversas paróquias e áreas pastorais do zonal norte da Diocese de Parnaiba
 A matriz paroquial de São Sebastião foi o local para a concentração e  saída dos Acólitos em Romaria para a Quadra da Escola Roland Jacob, onde foi realizado o congresso, que teve como tema central para reflexão ""O VALOR DE SERVIR AO SENHOR NO ALTAR"


 Entrada Solene das imagens de Nossa Senhora e do Padroeiro dos Coroinhas, São Tarcisio.
 Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma, Itália. A Igreja de Roma contava, então, com cinqüenta sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos cinqüenta mil fiéis no centro da cidade imperial. Ele era um dos integrantes dessa comunidade cristã romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta daquele imperador.

Tarcísio era acólito do papa Xisto II, ou seja, era coroinha na igreja, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o santo papa na celebração eucarística.

Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da eucaristia. Mas era impossível entrar. Numa das tentativas, dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados. O papa Xisto II queria levar o Pão sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como.

Foi quando Tarcísio pediu ao santo papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha doze anos de idade. Comovido, o papa Xisto II abençoou-o e deu-lhe uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho, foi identificado e, como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado.

Essas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcísio. Foi o papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257.

Tarcísio foi, primeiramente, sepultado junto com o papa Stefano nas catacumbas de Calisto, em Roma. No ano 767, o papa Paulo I determinou que seu corpo fosse transferido para o Vaticano, para a basílica de São Silvestre, e colocado ao lado dos outros mártires. Mas em 1596 seu corpo foi transferido e colocado definitivamente embaixo do altar principal daquela mesma basílica.

A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano. Nela, todos os papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida, o lugar mais apropriado para o comovente protetor da eucaristia: o mártir e acólito Tarcísio. Ele foi declarado Padroeiro dos Coroinhas ou Acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística.

No decorrer do congresso foi ministradas palestras formativas sobre os seguintes temas: "Somos o que são os nossos valores, ser coroinha é consagrar desde cedo a vida a Deus". Espiritualidade e Adoração ao Santíssimo Sacramento, Despertar vocacional e encenação e reflexão da vida de São Tarcisio.

Participaram como formadores o Professor Jaime, Socorro, Frei Jardiel e Katrine Carvalho. Encenação teatral pelo grupo Chama Viva.  O Congresso encerrou-se às 15h com a celebração da santa missa presidida pelos Padres: Ronaldo e Estevão.

Fonte/fotos: Pascom São Sebastião e Divulgando o Evangelho

Compartilhar #

← Postagem mais recente Postagem mais antiga → Página inicial

0 Comentarios "Mais de 300 Acólitos participam do "Congresso Diocesano dos Coroinhas""