segunda-feira, 8 de abril de 2013

IAM COMEMORA 170 ANOS DE VIDA MISSIONÁRIA COM AS CRIANÇAS

Em 2013, A Infância e Adolescência Missionária (IAM), uma das quatro Pontifícias Obras Missionárias (POM) celebra 170 anos de fundação. Presente em todo o mundo, a Obra nasceu em 19 de maio de 1843 pelo desejo de Dom Carlos Forbin Janson, bispo de Nancy, França, que, sensibilizado pelas cartas recebidas de missionários, convocou as crianças cristãs para ajudar e rezar pelas outras crianças. “Com a convicção de que as crianças podem ser uma força espiritual e social para uma real transformação do mundo, a IAM pretende suscitar um movimento de crianças cristãs dedicadas a ajudar outras crianças”.

Com base nesses princípios, presentes no Estatuto das Pontifícias Obras Missionárias, o Ano da IAM será comemorado entre maio de 2013 e maio de 2014 para dar continuidade ao crescimento da Obra no Brasil. A celebração será aberta com a Jornada Nacional da Infância e Adolescência Missionária, neste ano, a ser celebrado em 26 de maio, dedicada à prática de seu carisma: “Uma Ave-Maria e uma moeda” para ajudar as crianças do mundo. Trata-se de um evento permanente que deve fazer parte da agenda anual da Obra a partir de 2013.
O caminho que a Obra percorreu no Brasil, ao longo dos anos, mostra crianças e adolescentes decididos a tornar o mundo mais solidário e fraterno.

Estamos propondo congressos estaduais de crianças e adolescentes, preparando materiais para crianças em fase de alfabetização e fortalecendo a psicopedagogia dos assessores. Durante o ano, teremos 132 encontros, em todo o país, com as assessorias nacional, estaduais e diocesanas.

O cativeiro não acabou
Crianças e adolescentes continuam vulneráveis nas situações criadas pela sociedade globalizada. Em várias nações, há adolescentes e crianças processadas e condenadas, sem chance de defesa enquanto aguardam, sem esperança, a pena. Espalhadas pelo mundo ainda há 250 milhões de crianças trabalhando como escravas em fábricas, minas e colheitas. E são mais de 600 mil os meninos-soldados, treinados para matar. Em mais de 130 países, as crianças da IAM rezam, fazem sacrifícios e gestos de solidariedade e, assim, ajudam a manter cerca de três mil projetos.

João Paulo II chamava as crianças da IAM de “pequenos grandes missionários” e exortava os envolvidos na Obra para a cooperação missionária a fim de resgatar as crianças abandonadas, sem família, de rua, “mulas” no tráfico de drogas, assassinadas ou marcadas para morrer.

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