sexta-feira, 17 de agosto de 2012

PARÓQUIA DA GRAÇA ESTÁ REALIZANDO A SEMANA DA FAMÍLIA

 Está acontecendo em todo o Brasil a Semana Nacional da Família, no período de 12 a 18 de agosto. Paróquias e Arquidioceses inteiras estão refletindo o tema: "A Família: o trabalho e a festa".
A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), organizou um texto como contribuição para a reflexão, baseada a partir das Catequeses preparatórias ao 7º Encontro Mundial das Famílias, que trata da família no ambiente do trabalho.
Na Paróquia da Graça A Pastoral da Família realizou o 1º encontro foi realizado na noite do dia 13 de agosto na comunidade São José, com o tema: Familia e a superação das dificuldades.

 O encontro da Comunidade SãoJosé foi dirigida pela Lourdinha (Coord. Catequese) com participação dos pais dos catequisandos no encontro.
 A 2ª noite de encontro, 14 de agosto, foi realizdo na comunidade N. S. da Conceição, com o tema: Familia Geradora de uma Sociedade justa e fraterna.
 Dirigentes do encontro, Nice e Nascimento da Pastoral da Familia do Sagrado Coração de Jesus.

 O 3º encontro foi realizado no dia 15 de agosto na comunidade Nossa Senhora das Mercês com o tema: o trabalho na Família
 Os dirigentes do 3º encontro foi Flávio e Brasão.
Os encontros da Semana da Familia tem como animadoras a Amilda e Socorro Igreja.


Família e o trabalho
(texto: Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB)
Hoje, o mercado do trabalho obriga não poucas pessoas, principalmente se são jovens e mulheres, às situações de incerteza constante, impedindo-os de trabalhar com a estabilidade e segurança econômica e social. Impondo “regras” individualistas e egoístas às gerações mais jovens na formação de uma família, e às famílias, a geração e a educação dos seus filhos.

O trabalho é o gesto de justiça com que as pessoas participam no bem da sociedade e contribuem para o bem comum.

A oportuna “flexibilidade” do trabalho, exigida pela chamada “globalização”, não justifica a permanente precariedade de quem tem na sua única “força trabalho” o recurso para assegurar para si mesmo e para a sua família o necessário para viver. Previdências sociais e mecanismos de proteção adequados devem fazer parte da economia do trabalho, a fim de que sobretudo as famílias que vivem os momentos mais delicados, como a maternidade, ou mais difíceis, como a enfermidade e o desemprego, possam contar com uma razoável segurança econômica.

Os ritmos de trabalho contemporâneos, estabelecidos pela economia consumista, limitam até quase anular os espaços da vida comum,  sobretudo em família. O perigo de que o trabalho se torne um ídolo é válido também para a família que esquece de Deus, deixando-se absorver completamente pelas ocupações mundanas, na convicção de que nelas se encontra a satisfação de todos os seus desejos. Isto acontece quando a atividade de trabalho detêm o primado absoluto das relações familiares e quando ambos os cônjuges buscam apenas o lucro econômico e depositam a sua felicidade unicamente no bem-estar material.

O justo equilíbrio de trabalho exige que todos os membros da família tenham discernimento acerca das opções domésticas e profissionais: no trabalho doméstico, todos os membros da família são convidados a colaborar, e não somente as mulheres e a atividade profissional não diminua o relacionamento familiar. Infelizmente, atualmente, a ideologia do lucro e do consumo impedem muitos membros da família a buscarem, com sabedoria e harmonia, o equilíbrio entre trabalho e família. A condição da vida humana prevê para a família cansaço e  dor, sobretudo no que diz respeito ao trabalho para o próprio sustento.

No entanto, o cansaço derivado do trabalho encontra sentido e alívio quando é assumido não para o enriquecimento egoísta pessoal, mas sim para compartilhar os recursos de vida na lógica cristã, dentro e fora da família, especialmente com os mais pobres.

No que se refere aos filhos, às vezes os pais “pecam“ ao evitar que os filhos enfrentem qualquer dificuldade. Pois, essa prática pode tornar os filhos incapazes de assumirem num futuro próximo suas responsabilidades.

Aos pais e filhos deve-se sempre recordar que a família é a primeira escola de trabalho e gratuidade, onde se aprende a ser responsável por si mesmo e pelos outros. A vida familiar, com as suas tarefas domésticas, ensina a apreciar o cansaço e a fortalecer a vontade em vista do bem-estar comum e do bem recíproco.

Precisamos promover políticas públicas e sociais que coloquem no centro o ser humano e salvaguardem a criação para garantir a dignidade humana/familiar e o justo equilíbrio do trabalho na vida familiar.

Além é claro de uma atenção aos pobres, uma dimensão da família saudável, que é uma das mais bonitas formas de amor ao próximo, que uma família possa viver. Saber que mediante o próprio trabalho se ajuda aqueles que não dispõem do que lhes é necessário para viver, fortalece o compromisso e sustêm no cansaço. E mais ainda quando a família se empenha com a promoção da justiça social colaborando para que as políticas públicas tenham como centro a pessoa humana desde do início ao fim natural da sua vida.

Dessa forma a família se torna um sinal de contradição da propriedade egoísta da riqueza e da indiferença pelo bem comum.

Os membros da família ainda são convidados a oferecer aquilo que possuem a quantos nada têm, compartilhar com os pobres as próprias riquezas, procurando reconhecer que tudo o que recebemos é graça, e que na origem da nossa prosperidade existe um dom de Deus, que não pode ser conservado para nós mesmos, mas há de ser dividido com os outro.

Texto Familia e trabalho, fonte: CNBB
por: Rayanne Maria

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