Artigo do Padre José do Vale: Cuidado com os falsos profetas
Vivemos uma era super confusa, principalmente na área religiosa. Muitas religiões e Novos Movimentos Religiosos buscam poder político, econômico e social. Por essa ambição terrena causa discórdia na família e na sociedade. O resultado é o escândalo, corrupção e crimes.
Milhões e milhões de pessoas envolvidas com seitas estão oprimidas, deprimidas, escravizadas e com lares divididos e outros destruídos.
A nossa mais importante missão na face da terra é amar o bom Deus e expressar esse amor anunciando o Santo Evangelho de Jesus Cristo para libertar todo escravizado por qualquer que seja a prisão. E a pior prisão é a do falso sistema religioso. O cárcere é mental, devido a lavagem cerebral.
O medo, o erro e a ignorância fazem parte da cadeia mental. Pelo condicionamento doutrinário e pela falta de conhecimento dos adeptos, a escravidão é bem segura. A manipulação é forte eficaz e progressiva.
Milhões e milhões de pessoas envolvidas com seitas estão oprimidas, deprimidas, escravizadas e com lares divididos e outros destruídos.
A nossa mais importante missão na face da terra é amar o bom Deus e expressar esse amor anunciando o Santo Evangelho de Jesus Cristo para libertar todo escravizado por qualquer que seja a prisão. E a pior prisão é a do falso sistema religioso. O cárcere é mental, devido a lavagem cerebral.
O medo, o erro e a ignorância fazem parte da cadeia mental. Pelo condicionamento doutrinário e pela falta de conhecimento dos adeptos, a escravidão é bem segura. A manipulação é forte eficaz e progressiva.
Os fatores que levam a pessoa a ser presa fácil dos líderes sectários:
1. O Contexto Cultural: ideologia da pobreza. Ser pobre é a garantia do Paraíso. Analfabetismo, assistencialismo, paternalismo e escravagismo.
1. O Contexto Cultural: ideologia da pobreza. Ser pobre é a garantia do Paraíso. Analfabetismo, assistencialismo, paternalismo e escravagismo.
2. A busca para solução dos problemas da vida: curas, milagres, exorcismo, felicidade, casamento e prosperidade.
3. Fuga do medo: medo da morte, do demônio, do inferno e do feitiço. O medo busca falsamento proteção nos amuletos; daí a dominação pela superstição. Medo e superstição andam juntos para o abismo.
4. Falta de uma consciência crítica: ignorância da realidade social, político, econômica e religiosa.
5. Barganhar com Deus: negociar as coisas sagradas pagando dízimos, ofertas e fazendo sacrifícios para obter graças, bênçãos e vida eterna. A teologia da prosperidade legítima essa negociata. Essa é a prática nefasta das seitas neopentecostais.
INTELIGÊNCIA DOS LÍDERES
“O herege é ovelha na lã raposa nas entranhas e lobo nas obras”.
São Bernardo de Claraval (1090-1153)
Abade e Doutor da Igreja
São Bernardo de Claraval (1090-1153)
Abade e Doutor da Igreja
O grande Bispo e Doutor da Igreja Santo Agostinho de Hipona (354-430) nos esclarece com categoria que os líderes heréticos são dotados de uma inteligência extraordinária: “Não penses que as heresias são fruto de mentes obtusas. É necessário uma mente brilhante para conceber e gerar uma heresia. Quanto maior o brilho da mente, maiores as suas aberrações.”
Escreve o ilustre professor e escritor Dr. Felipe Aquino: “A história das heresias na vida da Igreja confirma o quanto Santo Agostinho tem razão. Os hereges sempre foram “brilhantes” ao defender os seus erros, e por isso lograram grande êxito muitas vezes” (1).
O Doutor Angélico Santo Tomás de Aquino (1225-1274), comentando a passagem de Evangelho de São João sobre o Bom Pastor diz a respeito do mercenário que foge diante do lobo: “fugit non mutando loco, sed subtrahendo solatium, refugiens scilicet gregis solicitudinem”, isto é, “foge, não mudando de lugar, mas retirando o auxílio e recusando sua solicitude ao rebanho.” Entenda-se, não mudando necessariamente de lugar, embora a fuga e simples seja igualmente uma atitude de mercenário, na maioria dos casos.
E o que é lobo? O lobo, diz Santo Tomás, no mesmo comentário, pode-se interpretar de três maneiras: o demônio, o herege e o tirano.
Logo, ficar do lado do lobo, negar auxílio e solicitude em defender o rebanho, consiste em ficar do lado de um desses três ou dos três ao mesmo tempo.
Nosso Senhor resistiu a esses três inimigos do rebanho, enfrentando o demônio no deserto e no Calvário; os fariseus, nas disputas doutrinais, afirmando e provando a sua divindade; e o tirano, no caso de Pôncio Pilatos, que preferiu o seu bem próprio a salvar Jesus Cristo das mãos das autoridades de sua época. O tirano, com efeito, é aquele que governa procurando não o bem de seus súditos, mas o seu interesse pessoal.
Os lobos (At 20, 29, os cães (Fl 3,2; Ap 22,15), falsos profetas (Mt 24,11), falsos apóstolos (2Cor 11,13-15), falsos doutores (2 Pd 2,1), sedutores malignos (2 Jo vv. 7-11) estrelas errantes e homens da luxúria (Judas vv 12-16), estes são pregadores, pastores e apóstolos de Satanás (2Cor 11,13-15), falsificadores da Palavra d Deus (2 Cor 2,17), cismáticos que não tem o Espírito Santo da comunhão (Judas v.19).
A inteligência dos lobos-mercenários (Jo 10,13-13) é tremenda para criar empresas religiosas, seitas, heresias e congêneres. Esses lobos são devoradores impiedosos de ovelhas e bodes. Segundo o profeta Isaías “são pastores gulosos, incapazes de compreender. Todos seguem o seu próprio interesse” (Is 56,11).
O Papa João Paulo II disse na Conferência de Santo Domingo (outubro de 1992): “o Documento final descreve com clareza e precisão essas seitas e movimento, mostrou suas características e modos de atuar, deixou claro os interesses políticos e econômicos envolvidos na sua expansão em todo o continente... (Conclusões do IV CELAM, mm. 139-152)”.
Escreve o ilustre professor e escritor Dr. Felipe Aquino: “A história das heresias na vida da Igreja confirma o quanto Santo Agostinho tem razão. Os hereges sempre foram “brilhantes” ao defender os seus erros, e por isso lograram grande êxito muitas vezes” (1).
O Doutor Angélico Santo Tomás de Aquino (1225-1274), comentando a passagem de Evangelho de São João sobre o Bom Pastor diz a respeito do mercenário que foge diante do lobo: “fugit non mutando loco, sed subtrahendo solatium, refugiens scilicet gregis solicitudinem”, isto é, “foge, não mudando de lugar, mas retirando o auxílio e recusando sua solicitude ao rebanho.” Entenda-se, não mudando necessariamente de lugar, embora a fuga e simples seja igualmente uma atitude de mercenário, na maioria dos casos.
E o que é lobo? O lobo, diz Santo Tomás, no mesmo comentário, pode-se interpretar de três maneiras: o demônio, o herege e o tirano.
Logo, ficar do lado do lobo, negar auxílio e solicitude em defender o rebanho, consiste em ficar do lado de um desses três ou dos três ao mesmo tempo.
Nosso Senhor resistiu a esses três inimigos do rebanho, enfrentando o demônio no deserto e no Calvário; os fariseus, nas disputas doutrinais, afirmando e provando a sua divindade; e o tirano, no caso de Pôncio Pilatos, que preferiu o seu bem próprio a salvar Jesus Cristo das mãos das autoridades de sua época. O tirano, com efeito, é aquele que governa procurando não o bem de seus súditos, mas o seu interesse pessoal.
Os lobos (At 20, 29, os cães (Fl 3,2; Ap 22,15), falsos profetas (Mt 24,11), falsos apóstolos (2Cor 11,13-15), falsos doutores (2 Pd 2,1), sedutores malignos (2 Jo vv. 7-11) estrelas errantes e homens da luxúria (Judas vv 12-16), estes são pregadores, pastores e apóstolos de Satanás (2Cor 11,13-15), falsificadores da Palavra d Deus (2 Cor 2,17), cismáticos que não tem o Espírito Santo da comunhão (Judas v.19).
A inteligência dos lobos-mercenários (Jo 10,13-13) é tremenda para criar empresas religiosas, seitas, heresias e congêneres. Esses lobos são devoradores impiedosos de ovelhas e bodes. Segundo o profeta Isaías “são pastores gulosos, incapazes de compreender. Todos seguem o seu próprio interesse” (Is 56,11).
O Papa João Paulo II disse na Conferência de Santo Domingo (outubro de 1992): “o Documento final descreve com clareza e precisão essas seitas e movimento, mostrou suas características e modos de atuar, deixou claro os interesses políticos e econômicos envolvidos na sua expansão em todo o continente... (Conclusões do IV CELAM, mm. 139-152)”.
FALSOS PREGADORES
Disse Jesus: “atenção para que ninguém vos engane” (Mt 24,4).
Disse Jesus: “atenção para que ninguém vos engane” (Mt 24,4).
Tinha Jesus morrido havia poucos anos quando começaram a manifestar-se os sinais do primeiro vaticínio. Os falsos profetas, os falsos cristos, os falsos apóstolos pularam na Judéia como as serpentes saem das tocas ao chegar a canícula. Antes de Pôncio Pilatos partir para o exílio, surgiu na Samaria um impostor que prometia descobrir os vasos sagrados do Tabernáculo, enterrados por Moisés no Monte Garizim. Os Samaritanos acreditavam que uma tal exumação seria o prelúdio da vinda do Messias, e um numeroso bando armado se reuniu, ameaçador, nesse monte,até ser disperso pelas espadas romanas.
Sob Cuspio Fado, o procurador que governou de 44 a 66, apareceu um certo Teuda que se dizia uma grande personagem e prometia grandes prodígios. Quatrocentos homens o seguiram, mas por fim foi preso e decapitado e foram exterminados os que tinham acreditado nele. Depois dele, surgiu um hebreu do Egito, que conseguiu reunir quatro mil desesperados e acampou no Monte das Oliveiras, anunciando que a um sinal dele cairiam os muros de Jerusalém. O procurador Félix atacou-o e obrigou-o a fugir para o deserto.
Entretanto, na Samaria, criava nome o famigerado Simão Mago, que fascinava as gentes com prodígios e feitiços, fazendo-se passar pela “Virtude de Deus”, e a quem todos davam ouvidos.
Vendo os milagres de Pedro, quis tornar-se cristão por imaginar que o Evangelho não passava de um dos muitos mistérios orientais e que bastaria iniciar-se nele para logo adquirir novos poderes. Repelido por Pedro, Simão tornou-se o pai das heresias. Acreditava que de deus procede a Ennoia encarnara-se em Helena de Tiro, uma cortezã que o seguia por toda a parte; e ter fé nele e em Helena era condição necessária pára a salvação. Com ele aprenderam Cerinto, o primeiro, contra o qual João escreveu o seu Evangelho, e Menandro, que se gabava de ser o salvador do mundo. Um outro, Elksai, confundia o velho e o novo pacto, falava de múltiplas encarnações além da de Cristo e perdia-se com os seus discípulos no estudo da magia e da astrologia. Hegesipo conta que um certo Tebutis, invejoso de Simeão, primeiro bispo de Jerusalém, formou uma seita que reconhecia em Jesus o Messias mas que em tudo o mais permanecia fiel ao antigo judaísmo. Paulo, nas epístolas a Timóteo, previne os “santos” contra Himeneu, Fileto e Alexandre “obreiros fraudulentos disfarçados de apóstolos de Cristo”, que torciam a verdade e espalhavam a má semente das heresias nas primeiras igrejas. Um certo Dositeu atrubuía-se o nome de Cristo; um certo Nicolau dava origem, com os seus erros, à seita dos Nicolaítas, condenados por João no Apocalipse; e os Zeladores fomentavam constantes tumultos, asseverando que os Romanos e todos os Pagãos deviam ser expulsos para que Deus voltasse de novo a triunfar com o seu povo (2).
Sob Cuspio Fado, o procurador que governou de 44 a 66, apareceu um certo Teuda que se dizia uma grande personagem e prometia grandes prodígios. Quatrocentos homens o seguiram, mas por fim foi preso e decapitado e foram exterminados os que tinham acreditado nele. Depois dele, surgiu um hebreu do Egito, que conseguiu reunir quatro mil desesperados e acampou no Monte das Oliveiras, anunciando que a um sinal dele cairiam os muros de Jerusalém. O procurador Félix atacou-o e obrigou-o a fugir para o deserto.
Entretanto, na Samaria, criava nome o famigerado Simão Mago, que fascinava as gentes com prodígios e feitiços, fazendo-se passar pela “Virtude de Deus”, e a quem todos davam ouvidos.
Vendo os milagres de Pedro, quis tornar-se cristão por imaginar que o Evangelho não passava de um dos muitos mistérios orientais e que bastaria iniciar-se nele para logo adquirir novos poderes. Repelido por Pedro, Simão tornou-se o pai das heresias. Acreditava que de deus procede a Ennoia encarnara-se em Helena de Tiro, uma cortezã que o seguia por toda a parte; e ter fé nele e em Helena era condição necessária pára a salvação. Com ele aprenderam Cerinto, o primeiro, contra o qual João escreveu o seu Evangelho, e Menandro, que se gabava de ser o salvador do mundo. Um outro, Elksai, confundia o velho e o novo pacto, falava de múltiplas encarnações além da de Cristo e perdia-se com os seus discípulos no estudo da magia e da astrologia. Hegesipo conta que um certo Tebutis, invejoso de Simeão, primeiro bispo de Jerusalém, formou uma seita que reconhecia em Jesus o Messias mas que em tudo o mais permanecia fiel ao antigo judaísmo. Paulo, nas epístolas a Timóteo, previne os “santos” contra Himeneu, Fileto e Alexandre “obreiros fraudulentos disfarçados de apóstolos de Cristo”, que torciam a verdade e espalhavam a má semente das heresias nas primeiras igrejas. Um certo Dositeu atrubuía-se o nome de Cristo; um certo Nicolau dava origem, com os seus erros, à seita dos Nicolaítas, condenados por João no Apocalipse; e os Zeladores fomentavam constantes tumultos, asseverando que os Romanos e todos os Pagãos deviam ser expulsos para que Deus voltasse de novo a triunfar com o seu povo (2).
CONCLUSÃO
Para livrar as pessoas do império do falso sistema religioso, os verdadeiros cristãos deveriam ocupar mais espaço social, meios de comunicação, praticar obras de caridade, viver e pregar toda verdade do Reino de Deus.
Nenhuma ideologia escravocrata, seja ela de qualquer sistema, não suporta o poder da verdade libertadora da Boa Nova de Jesus de Nazaré.
Quem busca com sinceridade a verdade para salvação de sua alma, encontra com a razão – estudos; com fé – oração e com a iluminação do Espírito Santo. Este é quem revela toda verdade da Santíssima Trindade ao coração sedento de amor, paz e justiça. Toda verdade revelada para vida com Deus, está em Cristo e na Sua Igreja: UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA.
Nenhuma ideologia escravocrata, seja ela de qualquer sistema, não suporta o poder da verdade libertadora da Boa Nova de Jesus de Nazaré.
Quem busca com sinceridade a verdade para salvação de sua alma, encontra com a razão – estudos; com fé – oração e com a iluminação do Espírito Santo. Este é quem revela toda verdade da Santíssima Trindade ao coração sedento de amor, paz e justiça. Toda verdade revelada para vida com Deus, está em Cristo e na Sua Igreja: UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA.
Pe. Inácio José do Vale
Professor de História da Igreja
Especialista em Ciência Social da religião
E-mail: pe.inaciojose.osbm@hotmail.com
Professor de História da Igreja
Especialista em Ciência Social da religião
E-mail: pe.inaciojose.osbm@hotmail.com
Nota:
(1) Aquino, Felipe Rinaldo Queiroz. Falsas Doutrinas – seitas e religiões, 7ª edição. Lorena: Cléofas, 2006, p.12.
(2) Papini, Giovanni. História de Cristo, 6ª edição. Lisboa: Livros do Brasil, 1929, pp.209 e 210.
1 Comentario "A IGREJA CATÓLICA E AS SEITAS"
o nome é SEITA e ñ CEITA!!!
Postar um comentário