A Arquidiocese de Dom Kaigama também já foi atacada. Desde o início do ano, 800 pessoas já morreram, e “é necessária uma intervenção da comunidade internacional, concentrar esforços para garantir a liberdade religiosa aos nigerianos”.
Participando do Encontro de Comunhão e Libertação, em andamento na cidade de Rimini, o bispo que se tornou um símbolo desta tragédia e da resistência da Igreja, fala do cotidiano dos cristãos nos estados do norte do país: “Vivem no medo constante, porque os fundamentalistas de Boko Haram atingem vítimas inocentes, quase sempre fiéis durante missas”.
Exasperados, os jovens da diocese pedem à Igreja dinheiro para comprar armas, para vingar-se e matar muçulmanos. “Eu respondo que não sou um guerreiro, que meu dever é promover a paz; paz que é minada pelos problemas do povo como a falta de água, de serviços de saúde, etc. A Igreja cuida disso, eu rodo pelas aldeias, me sinto como um assistente social enquanto os funcionários públicos estão sentados em suas repartições com ar condicionado”.
Fonte: Rádio Vaticano
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