Toda
a nossa vida cristã gira em torno de Cristo, centro e razão da nossa
fé. Por excelência, Ele nos deixa como herança recebida por Pedro, onde o
próprio Cristo diz: “Pedro, tu és pedra, e sobre essa pedra edificarei a
minha Igreja” (cf. Mt 16, 18-19), a Igreja, apresentada como sua esposa
no Apocalipse de São João (21,9).A Igreja tem quatro características de base, que sem as mesmas ela deixa de ser Igreja de e fundada por Jesus Cristo em sua época. Essas características são: MISSÃO, ORAÇÃO, CARIDADE e MARTÍRIO. Suas características são geradas como se fosse “herança genética” do próprio Cristo que foi caracterizado dessa forma.
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Cristo foi MISSIONÁRIO,
quando aos 30 anos começa sua vida publica realizando sinais e
prodígios como indicio da presença de Deus no meio do povo. Foi, também,
quando selecionou os doze discípulos (cf. Lc 6, 12-16) que estaria
consigo por três anos e dariam continuidade, após Pentecostes (cf. At 2,
1,13), às suas obras de salvação. Outro trecho bíblico que mostra Jesus
Missionário foi quando envia os doze para anunciar a Boa Nova a todas
as criaturas (cf. Mc 16,15).
Cristo foi MISSIONÁRIO,
quando aos 30 anos começa sua vida publica realizando sinais e
prodígios como indicio da presença de Deus no meio do povo. Foi, também,
quando selecionou os doze discípulos (cf. Lc 6, 12-16) que estaria
consigo por três anos e dariam continuidade, após Pentecostes (cf. At 2,
1,13), às suas obras de salvação. Outro trecho bíblico que mostra Jesus
Missionário foi quando envia os doze para anunciar a Boa Nova a todas
as criaturas (cf. Mc 16,15). 
Cristo foi, também, ORANTE.
A todo o momento em sua vida terrestre esteve em contato com o Pai (cf.
Jo 17, 1-4), seja só, seja com os discípulos (cf. Mt 17, 1-12). O que
mais marca a religiosidade de Cristo foi as suas retiradas, que ocorriam
logo após de um sinal. Antes das refeições, Ele também rezava, dando
graças ao Pai pelo alimento, e por meio disso, conseguiu multiplicar
cinco pães e dois peixes para mais de cinco mil pessoas (cf. Jo 6,
1-15).
Cristo foi CARITATIVO.
Sendo Ele, o Verbo de Deus encarnado para a salvação humana (cf. Jo 1,
1-14), por conseqüência é a própria caridade, é o próprio amor (cf. 1Jo
4,8). Não mostrando isso só em palavras, mostrou muito bem e melhor em
atos, como quando salvou a samaritana no poço de Jacó (cf. Jo 4, 5-42),
ou quando amou a prostituta que seria apedrejada em sua frente (cf. Jo
8, 3-11).
E Cristo também foi MÁRTIR.
Vivendo inteiramente na verdade, e sendo a verdade, morreu crucificado
sem culpa alguma (cf. Jo 19, 17-18.30), um cordeiro imolado sem nenhum
defeito.
Por isso, nós como Igreja somos convidados a ser MISSIONÁRIOS, ORANTES, CARITATIVOS e MÁTIRES,
pois, assim como a corpo recebe os estímulos da cabeça, Cristo que é a
cabeça da Igreja (cf. Ef 4, 15-16) nos estimula a ser cada vez mais
co-responsáveis por sua obra de salvação.
Fonte: Blog: Meu jeito amador de pensar
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