Nem parece. Mas o Concílio Vaticano II está chegando ao seu jubileu áureo. Nunca a Igreja pôde acompanhar com tantos detalhes a evolução interna dos Padres Conciliares, nem a recepção, às vezes tumultuada, de seus ensinamentos, no meio do povo. Muitas de suas riquezas estão como e-mails ainda não acessados. Sem menosprezar os demais pontos altos do magno conclave, eu diria que há duas verdades, pouco ou nada abordadas em Concílios anteriores: o verdadeiro rosto da Diocese, ou Igreja Local; e o papel dos Leigos nos tempos hodiernos. Hoje pretendo entrar um pouco neste segundo ponto, sobre o qual deliberaram os Bispos da Santa Igreja, juntamente com seus assessores teológicos.
Antes de comentar o grande plano do Reino de Deus, permitam-me contar uma curtíssima “parábola”. Para haver uma boa construção deve existir um arquiteto, pelo menos um bom pedreiro e um servente de pedreiro. Na grande construção do Reino o arquiteto é o Espírito Divino, obviamente.
O pedreiro é o Leigo, para surpresa nossa, um novo sujeito eclesial. E o Servente de Pedreiro é aquele que distribui os sacramentos, o pão da Palavra, e serve à comunidade. Este é o sacerdote. Por que o Leigo é o construtor da sociedade nova? Porque ele está dentro do mundo econômico, nas vivências da saúde e da educação, na distribuição da justiça.
Esse lugar é dele e não do clero, primeiramente. Este entra em questão mais de modo supletivo, e na fase da motivação espiritual. Hoje, felizmente, se redescobre a importância de sair do nosso cercado paroquial para levar a mensagem às pessoas que não estão no nosso aprisco. “Fazei discípulos meus todos os povos” (Mt 28, 19). Hoje se diz: A Igreja é missionária, ou não é a Igreja de Cristo”. Nestes novos tempos “ é preciso evangelizar a todos”.
Os freges, por invasão recíproca de atribuições, não são poucos. Mas com paciência, vamos aprendendo sempre de modo melhor. O que ainda falta é a objetividade. Todos são desafiados a serem missionários e grandes evangelizadores. Só não se fala o que deve ser feito. Somos como um grande navio que é desafiado a levantar âncoras. Mas parece que todos ignoram para onde navegar.
Antes de comentar o grande plano do Reino de Deus, permitam-me contar uma curtíssima “parábola”. Para haver uma boa construção deve existir um arquiteto, pelo menos um bom pedreiro e um servente de pedreiro. Na grande construção do Reino o arquiteto é o Espírito Divino, obviamente.
O pedreiro é o Leigo, para surpresa nossa, um novo sujeito eclesial. E o Servente de Pedreiro é aquele que distribui os sacramentos, o pão da Palavra, e serve à comunidade. Este é o sacerdote. Por que o Leigo é o construtor da sociedade nova? Porque ele está dentro do mundo econômico, nas vivências da saúde e da educação, na distribuição da justiça.
Esse lugar é dele e não do clero, primeiramente. Este entra em questão mais de modo supletivo, e na fase da motivação espiritual. Hoje, felizmente, se redescobre a importância de sair do nosso cercado paroquial para levar a mensagem às pessoas que não estão no nosso aprisco. “Fazei discípulos meus todos os povos” (Mt 28, 19). Hoje se diz: A Igreja é missionária, ou não é a Igreja de Cristo”. Nestes novos tempos “ é preciso evangelizar a todos”.
Os freges, por invasão recíproca de atribuições, não são poucos. Mas com paciência, vamos aprendendo sempre de modo melhor. O que ainda falta é a objetividade. Todos são desafiados a serem missionários e grandes evangelizadores. Só não se fala o que deve ser feito. Somos como um grande navio que é desafiado a levantar âncoras. Mas parece que todos ignoram para onde navegar.
Por: DOM ALOÍSIO ROQUE OPPERMANN
SCJ ARCEBISPO DE UBERABA, MG
SCJ ARCEBISPO DE UBERABA, MG
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