O
secretário do Pontifício Conselho para a Cultura, dom Barthélemy
Adoukonou, natural de Benin, animou a juventude a pedir ao papa Bento
XVI uma Jornada Mundial da Juventude (JMJ) na África, depois da edição
no Rio de Janeiro, em 2013.
No último dia 2 de maio, na Pontifícia
Universidade Lateranense de Roma, dom Adoukonou explicou que, depois do
Brasil, a África poderia ser o próximo território em acolher os jovens
católicos do mundo todo.
"Faremos tudo o que seja possível para
impulsionar à juventude a que peça ao Santo Padre que, se nós somos
pulmões da humanidade, por que não ser também pulmões da juventude
cristã e africana?"
A primeira vez que surgiu o tema de uma
JMJ africana foi em Rocca di Papa (Roma), durante um encontro celebrado
no final de março, entre o comitê organizador da JMJ de Madrid 2011 e
Rio 2013.
Além disso, Bento XVI durante a viagem
apostólica a Benin, do dia 18 ao 20 de novembro de 2011, afirmou que a
África é o novo continente da esperança, e em numerosas ocasiões indicou
que também é o pulmão da humanidade.
"Eu estou muito contente”, afirmou Dom
Adoukonou. “É um desafio para futuro. Devemos começar desde já a
insistir nisto e convidar o Santo Padre a ter presente a África na
próxima escolha".
Ao ser perguntado sobre o país onde se
poderia celebrar o evento, dom Adoukonou indicou que "se tivesse que
escolher, seria em Yamoussoukro, capital da Costa do Marfim, que é onde
está a réplica da Basílica de São Pedro do Vaticano”.
A Basílica à qual se refere o secretário
do Pontifício Conselho para a Cultura é dedicada a Nossa Senhora da
Paz. O templo foi consagrado pelo papa João Paulo II no dia 10 de
setembro de 1990, é a maior igreja da África, e um dos maiores lugares
de culto cristão do mundo.
Fonte CNBB
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