'Não devemos nos perder no ativismo puro', diz Bento XVI
Após fazer uma explicação detalhada sobre o "problema" enfrentado pelos apóstolos no tocante à justa medida na relação entre as boas obras e a vida de oração, o Santo padre falou sobre os riscos do ativismo, que, segundo ele, é consequência da falta de vida interior.
"Não devemos nos perder no ativismo puro, mas sempre deixarmo-nos penetrar na nossa atividade a luz da Palavra de Deus e assim aprender a verdadeira caridade", explicou o Papa.
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.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI - A primazia da oração - 25/04/2012
Explorando ainda o tema do ativismo, o Pontifice explicou que a ação caritativa é, ao mesmo tempo, um serviço espiritual, já que, para realizá-la, o cristão deve nutrir uma íntima relação com Deus.
"Sem a oração cotidiana vivida com fidelidade, o nosso fazer se esvazia, perde o sentido profundo, se reduz a um simples ativismo que, no final, nos deixa insatisfeitos", destacou.
Por fim, o Papa fez um apelo para que os fiéis tomem a consciência de que a oração é algo fundamental na vida de qualquer pessoa, se esta visa dar uma sentido às suas atividades.
"Se os pulmões da oração e da Palavra de Deus não alimentam a respiração da nossa vida espiritual, sofremos o risco de nos sufocarmos em meio às mil coisas de todos os dias: a oração é a respiração da alma e da vida", salientou.
Fonte: Canção Nova
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