Ultimamente tenho pensado muito sobre as coisas que vejo, sinto e percebo, em mim e a minha volta. E quanto mais eu penso, mas eu fico me perguntando: “ainda é possível ser quem você realmente é nos dias de hoje?”. Cada vez mais somos moldados por uma força estranha, esta que queria eu ser sobrenatural, mas não passa de ser aquilo que encontramos na nossa própria casa, a tecnologia.
Mas o que isso tem haver com a nossa humanidade? Tudo. Na medida em que somos frutos daquilo que experimentamos. E o que tudo isso nos ensina? A não ter mais sentimentos. O mundo de hoje nos quer como verdadeiras máquinas, em vez de avançarmos, nós regredimos ao Taylorismo, marco da Revolução Industrial. Somos meros robôs. Seja no trabalho, na faculdade, nos nossos relacionamentos, em nossas casas, ou com nós mesmos. Somos meros robôs. Todos os dias, somos meio que obrigados a estar bem, a sorrir e a acordar cantando e rindo para as paredes. Mas, onde foi parar então a nossa humanidade? Será que perdemos o direito de ficarmos tristes? Vivemos em um eterno barulho, é uma agitação que parece não ter fim. O silêncio, agora é visto como algo estranho, ou anormal; e agora, silenciar significa excluir-se, para aqueles que não experimentaram a sua graça.
Os acontecimentos estão por toda parte; a televisão e a internet estão prontas, para propagar o que há de ruim em nosso meio; noticias boa podem até serem raras, mas ainda existem. E porque não são divulgadas?
Será que a nossa “realidade” é feita apenas de tragédias e desgraças? Claro que não! Fazemo-nos de inocentes, enquanto alimentamos uma realidade em nossa vida, totalmente contraditória daquilo que realmente queremos. As tecnologias de informação estão aí para isso, elas criam em nós um pensamento desordenado, e um sentimento de que tudo está perdido. E assim, deixamos de acreditar em tudo, quando perdemos a esperança no que vimos dentro da nossa própria casa.
Somos bombardeados de informações fúteis, nas quais temos que estar por dentro de todas; não sabê-las, significa ser um desatualizado. Precisamos apertar um F5 na nossa vida, para as coisas que realmente valham a pena.
Deixemos de ser meros robôs, e passemos a olhar o mundo de outra maneira. Alimentemos a nossa mente de coisas boas! A nossa “realidade” é a nossa vida! Então, busquemos viver cada dia, cada minuto e cada segundo, com um desejo de transformar estas palhaçadas que vemos hoje, em gargalhadas como as de antigamente, que traduziam as inocentes brincadeiras de um palhaço.
"Promova a vida, divulgue a paz e viva o Amor!"
Fonte/Blog: E VOCÊ AINDA RIR?
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