quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

OS PECADOS DA LÍNGUA





(Tiago 3,1-18)


1.Meus irmãos, não vos arvoreis em mestres. Vós bem sabeis que seremos julgados com maior severidade,
2.pois todos nós estamos sujeitos a muitos erros. Aquele que não peca no falar é homem perfeito, capaz de pôr freio ao corpo todo.
3.Quando colocamos o freio na boca dos cavalos para que nos obedeçam, dirigimos todo o seu corpo.
4.Vede também os navios: são tão grandes e empurrados por fortes ventos! Entretanto, por um pequenino leme são conduzidos para onde o piloto quer levá-los.
5.A mesma coisa acontece com a língua: é um pequeno membro e, no entanto, gaba-se de grandes coisas. Vede como uma faúlha pode incendiar uma grande floresta!
6.A língua é como um fogo, um mundo de maldade. A língua, colocada entre os nossos membros, contamina o corpo inteiro, e acendida na geena, incendeia o curso da nossa vida, tirando a sua chama da geena.
7.Todas as espécies de animais ou de aves, de répteis ou de seres marinhos são e foram domadas pela raça humana;
8.mas nenhum homem consegue domar a língua. Ela não tem freio e está cheia de veneno mortal.
9.Com ela bendizemos o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.
10.Da mesma boca sai bênção e maldição. Meus irmãos, isto não pode acontecer!
11.Acaso, a fonte pode fazer jorrar da mesma bica água doce e água salobra?
12.Porventura, meus irmãos, pode a figueira dar azeitonas, ou a videira dar figos? Assim também uma fonte de água salgada não pode dar água doce.
13.Quem é sábio e inteligente entre vós? Pois então, mostre com a boa conduta que as suas acções são de uma sabedoria humilde.
14.Mas, se tendes no coração ciúme amargo e espírito de rivalidade, não vos gabeis nem mintais contra a verdade.
15.Esse tipo de sabedoria não vem do alto; é sabedoria terrena, animal, demoníaca.
16.De facto, onde há ciúme e espírito de rivalidade, existe também desordem e todo o género de más acções.
17.Ao contrário, a sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura, pacífica, humilde, compreensiva, cheia de misericórdia e bons frutos, sem discriminações e sem hipocrisia.
18.Na verdade, o fruto da justiça é semeado na paz por aqueles que trabalham pela paz.

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