A decisão de se casar ou não, nos dias de hoje, é dos jovens e não mais dos pais. Entre povos civilizados já não há a oferta de bens compensatórios, que antes era uma espécie de compra e venda da filha, que deixava a sua família para o casamento. Para serem validos os casamentos, tanto perante a autoridade civil quanto à religiosa, supõem a plena liberdade dos nubentes.
O consentimento dos pais é pressuposto, porém, não impositivo, como entre os primitivos. A opção pelo casamento é daqueles que se casam, e os casamentos acabam se realizando não na puberdade, quando a menina se torna mulher, e sim bem mais tarde, depois dos 20 anos para as moças e dos 25 para os rapazes.
As etapas, que em nossos dias precedem o casamento, são do namoro e do noivado.
O casamento tardio deveria ser mais responsável. Há namoros sérios em que existe respeito entre os adolescentes e jovens, com as normais demonstrações de uma amizade mais profunda, de um amor que não chega às intimidades próprias da vida conjugal. Há, lamentavelmente, a cada dia, mais exceções, com uma entrega de corpos que freqüentemente leva a uma gravidez prematura, estando a jovem adolescente psicologicamente despreparada para se tornar mãe.
O namoro deveria voltar a ser um tempo em que os que se encontram e se amam caminham, lado a lado, dedicados aos seus estudos, procurando conhecer melhor um ao outro, superando os próprios defeitos, comungando dos mesmos ideais quanto à vida comum e aos filhos, com momentos de um honesto lazer a dois.
Passados alguns anos de namoro, percebendo o rapaz e a jovem que já se conhecem suficientemente bem, decidem-se por oficializar o noivado, com uma comunicação oficial aos pais da jovem. Esse é o sentido verdadeiro do noivado em que, com freqüência já estabelecem o ano, o mês e o dia do casamento.
Nem o namoro nem o noivado conferem ao rapaz e à moça direitos próprios de marido e esposa, de uma vida íntima com encontros sexuais, fruto de cega paixão e não de verdadeiro amor. Este, como já disse, é feito de respeito pela pessoa amada, é paciente e felicitante, somente florescendo em uma nova vida quando realizado o casamento e constituída a família. Não é o que vem acontecendo com muita freqüência nestes tempos de liberação sexual da mulher e de preservativos distribuídos à farta pelos governantes, ou adquiridos pelos namorados e noivos.
Uma possível gestação antes do casamento é fato que marcará, negativamente e para sempre, a vida dos namorados e noivos. Particularmente a da jovem, que arcará com o maior peso da gravidez, desejada ou não.
Sintetizando, diria que os anos e o tempo do namoro e do noivado devem levar os jovens muito mais à contemplação e ao encantamento mútuo, aos sonhos e planos, do que às intimidades, frutos de uma paixão sempre grave, que acabarão deixando profundas marcas em ambos, ou pelo menos na jovem, por toda a vida futura.
(Artigo extraído do livro 'O casal humano na Sagrada Escritura' de Dom Amaury Castanho, Editora Canção Nova, 1ª edição, 2005)
O consentimento dos pais é pressuposto, porém, não impositivo, como entre os primitivos. A opção pelo casamento é daqueles que se casam, e os casamentos acabam se realizando não na puberdade, quando a menina se torna mulher, e sim bem mais tarde, depois dos 20 anos para as moças e dos 25 para os rapazes.
As etapas, que em nossos dias precedem o casamento, são do namoro e do noivado.
O casamento tardio deveria ser mais responsável. Há namoros sérios em que existe respeito entre os adolescentes e jovens, com as normais demonstrações de uma amizade mais profunda, de um amor que não chega às intimidades próprias da vida conjugal. Há, lamentavelmente, a cada dia, mais exceções, com uma entrega de corpos que freqüentemente leva a uma gravidez prematura, estando a jovem adolescente psicologicamente despreparada para se tornar mãe.
O namoro deveria voltar a ser um tempo em que os que se encontram e se amam caminham, lado a lado, dedicados aos seus estudos, procurando conhecer melhor um ao outro, superando os próprios defeitos, comungando dos mesmos ideais quanto à vida comum e aos filhos, com momentos de um honesto lazer a dois.
Passados alguns anos de namoro, percebendo o rapaz e a jovem que já se conhecem suficientemente bem, decidem-se por oficializar o noivado, com uma comunicação oficial aos pais da jovem. Esse é o sentido verdadeiro do noivado em que, com freqüência já estabelecem o ano, o mês e o dia do casamento.
Nem o namoro nem o noivado conferem ao rapaz e à moça direitos próprios de marido e esposa, de uma vida íntima com encontros sexuais, fruto de cega paixão e não de verdadeiro amor. Este, como já disse, é feito de respeito pela pessoa amada, é paciente e felicitante, somente florescendo em uma nova vida quando realizado o casamento e constituída a família. Não é o que vem acontecendo com muita freqüência nestes tempos de liberação sexual da mulher e de preservativos distribuídos à farta pelos governantes, ou adquiridos pelos namorados e noivos.
Uma possível gestação antes do casamento é fato que marcará, negativamente e para sempre, a vida dos namorados e noivos. Particularmente a da jovem, que arcará com o maior peso da gravidez, desejada ou não.
Sintetizando, diria que os anos e o tempo do namoro e do noivado devem levar os jovens muito mais à contemplação e ao encantamento mútuo, aos sonhos e planos, do que às intimidades, frutos de uma paixão sempre grave, que acabarão deixando profundas marcas em ambos, ou pelo menos na jovem, por toda a vida futura.
(Artigo extraído do livro 'O casal humano na Sagrada Escritura' de Dom Amaury Castanho, Editora Canção Nova, 1ª edição, 2005)
Dom Amaury Castanho
Editora Canção Nova
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